Customizando bases de dados

Estamos na era do “big data”, segundo alguns especialistas. Negócios inteiros dependem cada vez mais de volumes de dados maiores e mais abrangentes. Bancos de dados de produtos, estoques, bancos de fornecedores, cadastros e movimentos de prospects e clientes em customer relationship management, dados e métricas de tráfego e acessos online… parece não acabar mais. O fato é que não acaba mesmo e a tendência é que o volume continue a aumentar, assim como a sofisticação e o grau de complexidade dessas bases de dados.

Mas é aí que surge aquela pontinha de dúvida – “como vou migrar para um novo sistema de banco de dados, mantendo as características do meu CRM (Customer Relationship Management)”?
A dúvida não é à toa. Para aqueles que estão há um bom tempo na estrada, é possível lembrar o que significa uma “mudança” em uma arquitetura de dados ou a instauração de um novo sistema em seus servidores:
  • Semanas ou meses de gastos com consultorias de TI.
  • Treinamentos do zero para operadores dos bancos de dados.
  • Gastos com licenças e softwares de gerenciamento.
  • E principalmente: nenhuma garantia de que o banco de dados que você realmente precisava estaria ali.
Customizar bancos de dados era um problema na era do software proprietário. Sistemas tinham de ser escolhidos a dedo para aproximar-se ao máximo das necessidades da empresa. E sempre que havia necessidade de incluir novos campos ou selecionar novos dados a serem acompanhados, investimentos massivos tinham de ser feitos para que uma poucas linhas de código pudessem ser implementadas.

A nuvem é flexível

Uma das principais características da nuvem é seu grau de flexibilidade quase infinito e um dos principais benefícios de sistemas em cloud é a facilidade de comunicação. Plataformas exóticas e isolacionistas (como as que ainda são usadas muitas vezes pelo poder público) não têm mais lugar a partir do advento da cloud computing.
Ok, o perfil de sua empresa é técnico e você utiliza diversos sistemas que são desenvolvidos por sua própria equipe. Os softwares e sistemas de CRM e outras plataformas na nuvem, nos dias de hoje, têm a capacidade de “dialogar” com qualquer tipo de linguagem, framework, banco de dados e configuração.
Seus sistemas são desenvolvidos em frameworks PHP modernos, como o Laravel, sobre um banco de dados simples como o MySQL? Não importa: CRMs e sistemas modernos  possuem APIs de dados, que podem ser trabalhados da maneira que você quiser – utilizando a solução de banco de dados que for mais conveniente para seu negócio.

Você é quem entende do seu negócio

A flexibilidade é algo que demoramos a atingir. Por muito tempo, empresas de sistemas e softwares pareciam, estranhamente, entender mais sobre seu ramo e seu negócio do que você mesmo. Ao invés dos dados e informações que você julgava úteis e relevantes, sua empresa era obrigada a conviver com soluções prontas, que apenas trabalhavam e processavam os dados que o desenvolvedor considerava importantes.
Por essa razão, muitas empresas ainda têm um pé atrás em relação ao uso de sistemas na nuvem – “se com servidores locais era esse pandemônio, imagine com servidores remotos”?
Sim, a dúvida é compreensível, mas ela não tem fundamento. Mais do que a flexibilidade em termos de customização dos dados e tabelas, ou da linguagem que fará a ponte entre seu banco de dados e as visualizações e acessos de usuários, os bancos de dados de hoje são mais dedutíveis.
Imagine aquelas tabelas do Access, de quando você era estagiário, ou aqueles sistemas proprietários com cara de DOS, desenvolvidos em Dbase III, Clipper e outros dinossauros. Agora esqueça tudo isso e deixe essas histórias para contar a seus filhos ou netos.

O que priorizar?

Customizar bancos de dados, entretanto, não significa apenas “incluir”. Com as soluções mais rápidas e de maior acessibilidade dos dias de hoje, a ordem é armazenar tudo, mas acionar apenas o necessário.
Mais do que tabelas e dados, customizar um banco de dados hoje tem a ver com a “visualização”. Sua empresa pode contar com um banco de dados que armazena mais de cem variáveis distintas. Mas isso pode levar a visualizações e relatórios que condensam esse universo de informações em algo rápido e até mesmo visual para você.
Customizar, em termos de bancos de dados, hoje é priorizar. O que você precisa saber? Que dados são os mais relevantes para sua companhia? Todo mundo na empresa precisa mesmo ter acesso a todo o banco de dados?
Pode parecer uma tarefa difícil, mas pense assim – o Facebook armazena centenas de variáveis e dados diferentes de seus usuários, e parte disso pode ser acessado e manipulado por meio da API de dados que é liberada pela rede social.
Muitos aplicativos, web ou mobile, utilizam-se da API do Facebook e de outras redes para capturar dados de usuários ou simplesmente filtrar aquilo que pode ser relevante. Esses aplicativos, curiosamente, dificilmente utilizam-se de mais do que 5 ou 6 variáveis distintas daquelas centenas que passam pelos servidores de Mark Zuckerberg.

 

Trabalho de segunda categoria? Na verdade, só um pouco de priorização e customização – exatamente o que sua empresa precisa e deve querer de um banco de dados.

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